Pedal na Grande Florianópolis

No domingo de 27 de agosto de 2017, pedalei nas regiões de Águas Mornas, São Bonifácio e São Martinho. Foi a segunda vez que fiz esse roteiro. Gostei tanto da primeira que não pensei duas vezes em repetir a empreitada ao saber do passeio organizado pelo casal Naiara e Vinícius.

De manhã cedo, eu e a minha amiga Pilar pedalamos até a Boemia Hamburgueria, no centro de Floripa, onde tomamos um delicioso café da manhã, enquanto as nossas bikes eram colocadas no reboque da van que nos levou até Águas Mornas. Como era a minha segunda vez, sabia o que eu ia encarar pela frente. Não consegui completar a subida em estrada de terra mais difícil da parte da manhã. Como no ano passado, precisei empurrar e estava muito quente em dia bem ensolarado. Fiquei frustrada… Desejava vencer esse morro cujo cume é de 676 metros de altimetria. No entanto, eu me saí bem em uma estrada estreita e cheia de pedras, em comparação ao meu desempenho do ano passado. Em seguida, entramos na SC 435 asfaltada de São Bonifácio. Fizemos uma pausa prolongada na praça da cidade para almoço ao ar livre.

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Dia lindo para pedalar! Foto: Luciana Vieira
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Na praça central de São Bonifácio. Foto: Luciana Vieira

Após alimentação e descanso, retomamos o passeio até terminar no Fluss Haus, onde teríamos um farto café colonial a nossa espera. Esse era o nosso prêmio do dia. De manhã, pedalei no final do grupo de ciclistas em ritmo leve. À tarde, usei mais a minha força em diversas subidas e descidas pelo caminho, alcançando os amigos que iam mais a frente. Além do café colonial, as passagens belíssimas também foram o meu incentivo para pedalar com garra. “Ah! Aqui está o trecho onde caí no ano passado!” Havia passado no local de minha primeira queda de bicicleta em descida (veja post, no item “Pedal Serrano”). Prossegui até chegar à casa das guloseimas, em percurso de 62 km e 1.615 metros de altimetria, sendo a maior parte em estradas de terra. Para meu espanto, consegui controlar a minha gula! Diante de tantas delícias, considerei que comi o suficiente, sem exagerar nos quitutes. Curti a conversa da galera e conheci mais o local do Fluss Haus. Retornamos tranquilos e felizes à Floripa.

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Amei pedalar até o Flusshaus! Foto: Pilar Alejandra

Santo Amaro da Imperatriz

No feriado de 7 de setembro de 2017, dia em que se comemora a independência do Brasil, pedalei de Floripa a Santo Amaro da Imperatriz pela primeira vez.

O dia foi bem ensolarado e quente, sendo a maior parte do percurso em estrada de asfalto. Sabia que iria passar em um trecho da BR 282 sem acostamento que atravessa a cidade de Santo Amaro da Imperatriz, tanto na ida como no retorno do passeio. Não há outro caminho para evitar essa parte. Esse é o trecho que não gostei do pedal. É muito perigoso ficar tão próximo dos veículos, mesmo com os motoristas cuidando da gente. Qualquer desequilíbrio, pode ser fatal. Sim, eu estou acostumada a pedalar nas ruas da cidade ao lado dos veículos. Mas numa BR… De qualquer modo, isso não tirou o brilho do passeio conduzido pelo casal Júlio e Viviane.

Alguns amigos tomaram banho em águas termais em Caldas da Imperatriz. Eu optei por não me banhar, pois a pressão costuma cair e, assim, fico sonolenta. Após o almoço na Panificadora e Confeitaria Beirão, descansamos à beira do rio Cubatão. Antes de retomar o passeio, comprei uma enorme rosca de polvilho no mesmo lugar onde almocei. A guloseima foi tão recomendada pela Viviane que pensei em oferecer às visitas que iria receber em casa no dia seguinte. Quando cheguei ao meu “lar doce lar”, após pedalar em trajeto de 94,3 km e 914 metros de altimetria, comi um pedaço da rosca. “Hum, que delícia! Fazia tempo que não comia uma!” Devorei quase a rosca inteira e não dava mais para oferecer aos visitantes. Como sou gulosa e egoísta!

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Urian na ponte do Rio Cubatão, em Santo Amaro da Imperatriz. Foto: Luciana Vieira
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Descansando e contemplando a natureza no Rio Cubatão. Foto: Luciana Vieira

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Blog que compartilha a minha alegria em pedalar. Evidente que não há só alegria, porque sabemos muito bem que o nosso país não valoriza os ciclistas. Melhor dizer: não pensa em todas as pessoas como os pedestres, os cadeirantes e os idosos. Além das experiências de minha vida como ciclista, este espaço trata sobre outros temas, mesmo não tendo relação com a bike. Dou um alerta: o fato de gostar de pedalar não significa que sou especialista nessa temática. Aqui são histórias, opiniões, relatos, o que vier da minha mente e eu julgar interessante de contar. Na primeira postagem deste blog, convido a ler sobre o motivo de se chamar Aquela que pedala. Quem escreve? Sou a Luciana Vieira, tenho deficiência auditiva e moro em Florianópolis/SC. Atuo como assistente administrativa em empresa federal de energia elétrica e, desde 2013, procuro usar a bicicleta para me deslocar ao trabalho. Comunicação Social com habilitação em Jornalismo é a minha formação acadêmica e não exerço a profissão. Sempre gostei de escrever e já tive o prazer de dar uma de escritora em blogs de amigos como o Máquina de Letras. Mais segura em escrever e expor no meio virtual, decidi ter o meu próprio cantinho. E assim Aquela que pedala vem a ser a varanda de meus escritos. Sugestões, opiniões, críticas? Escreva para o e-mail aquelaquepedala@gmail.com

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